abr 09 2013
Filhos de Pais separados… Nomes e sobrenomes… Eis a questão.
Tema complexo e difícil de lidar.
Geralmente os filhos permanecem com a mãe… Cabendo ao pai um acompanhamento que poderíamos chamar, “á distancia”.
Existem três situações e resultados diante disso:
-Harmonia e entendimento geral, pais x filhos!…Sem problemas!
-Relacionamento formal ou reprimido entre as partes! …Administrável!
-Relações estremecidas e de constantes litígios!…Sérias consequências/sequelas para a criança!
Dependendo da forma como termina esse relacionamento e lógico do caráter das pessoas envolvidas surgem às situações.
“Entre elas a Alienação Parental… Síndrome essa associada a situações como fim do relacionamento conjugal que gera em um dos genitores um sentimento de vingança, e este tenta de forma abusiva afastar o filho do relacionamento com o outro genitor e sua família.”
Dizem que nada como o tempo para que as coisas se corrijam!…E não é bem assim!
E não existe Poder Judiciário que dê solução a uma situação dessas!
Por exemplo, uma criança que cresce ouvindo durante seu período de formação, coisas ruins a respeito de seu pai. Sejam elas inverdades ou não, fatalmente rejeitará essa paternidade!
Rejeição essa que vai crescendo e se solidificando nessa criança, principalmente quando o outro lado, por motivos diversos não busca ou não tem oportunidades ou condições para reverter esse estado de coisas.
Existem situações em que por mais que se façam esses resultados não acontecem!
Não tem como!…São 24 horas por dia, 07 dias na semana. Em alguns casos 30 dias no mês, a mãe martelando a mente da criança, descarregando seu recalque e maldade com coisas que não contribuem em nada para a formação e o bem estar do filho/a!
Conheço casos em que o filho, já adulto e com seus conceitos e caráter formados passa a odiar o pai e toda sua família!
Não escapa ninguém da família do pai!… Ninguém presta!…Tem vergonha/raiva, sabe lá mais o que.
Apesar de usar detesta o sobrenome dado pelo pai!
Quando alguém, desavisado reconhecendo seu sobrenome pergunta; você é parente do fulano?…
Logo vem uma patada… Infelizmente!
Constrangimento esse que filho algum é obrigado a se submeter!
Acho até que se deveria criar uma condição/Lei sabe lá o que, em que no caso, o filho pudesse em cartório retirar o sobrenome dado pela parte que lhe constrange.
Que se crie uma variante, paralelo ao sobrenome “De Fato”.
Fico imaginando um individuo reconhecido e respeitado na sociedade, em seu meio profissional obrigado que seja divulgando um sobrenome dado por um pai que ele aprendeu a não gostar e que por circunstancias, além do que a Lei determina (Pensão Alimentícia), não participou em nada na sua formação… Tanto de caráter como no aspecto profissional.
Deve ser terrível uma situação dessas!
E somando-se a isso, existe a figura do “Pai Adotivo”… O Segundo casamento…Aquele que cria, orienta e educa…
Que faz dessa criança um Ser Humano Digno dele…
Foi perguntado a esse filho qual o sobrenome que ele gostaria de carregar, honrar?
Ser o pai biológico tão sómente não basta!
Eu sinceramente, com lei ou sem lei, não usaria um sobrenome que não despertasse em mim orgulho e satisfação de pronuncia-lo!
É mais decente e verdadeiro do que ficar desdenhando ou se envergonhando do seu sobrenome!
Além de ficar destratando pessoas que nada tem a ver com isso!
Simplesmente não usaria o tal sobrenome!..Somente para as situações em que fosse obrigado, como documentos oficiais e etc!
Assim como existem casos em que o pai biológico não vê com bons olhos determinados filhos usando seu nome!
Sou, portanto favorável para essas situações que esses pais e filhos se vejam livres desse constrangimento!
Luiz mahtuk (luiz alberto pereira mahtuk)
ET; Tenho por costume assinar “luiz mahtuk”pois é assim que todos me tratam e me conhecem!
Graças a Deus tenho orgulho e me sinto honrado pelo “Pereira Mahtuk”
Assim como meus filhos Tata,Vi,Kim e Nina…Todos se orgulham e honram seus sobrenomes!