jul 18 2011

EXTINÇÃO

 

O texto abaixo é de autoria de Ricardo Dutra, Criador de
Pássaros e que prazerosamente dou ciência aos meus seguidores.

 

 

Não se trata de cultura de um povo, de política partidária, de
represarias com interesses próprios ou de ONGs kamikazes.

Estamos falando de EXTINÇÃO.

Há quarenta anos, não encontrávamos na natureza o Cúrio
(Oryzoborus angolenses) nem o Bicudo (Oryzoborus maximilini). Somente com muito
trabalho, empenho e perseverança, criadores “amadores ou não”, conseguiram
perpetuar essas e outras espécies em cativeiro. E

hoje, não se encontram mais com status de em processo de extinção.

Que ironia, Heróis, sendo tratados como MARGINAIS. É, por essas
e outras, que, para os países ricos, somos, com todo o respeito aos irmãos
índios, chamados de TUPINIQUINS.

Enquanto os desenvolvidos incentivam a preservação e a
continuidade das espécies de sua fauna, aqui no BRASIL o IBAMA, estranhamente
reprime a criação, o estudo e o manejo, a ponto de não permitir a reprodução de
mais de 3.000.000 (três milhões) de aves em cativeiro, no período de 02 (dois)
anos, 2009 e 2010. O que com certeza seria um Bach na atuação dos verdadeiros
marginais os TRAFICANTES. Aqueles que tiram da natureza para vender e não, quem
cria,preserva e inibe a captura de pássaros e animais silvestres, dando

à sociedade a oportunidade de adquirir aves de procedência genética e
legalizada.

Sem contar que, sempre deixamos reservada a disposição do IBAMA um percentual

de nosso plantel, para uma possível soltura em habitat destinados para tal fim.

Não com intuito de denuncia, mas, só para ilustrar, lembramos
que as denominadas ‘”Áreas

de soltura”, é uma iniciativa privada e não dos Órgãos Governamentais, os
mantenedores

e patriarcas, arcam com todos os ônus e custos, inclusive estruturais, alimentação,
readaptação e reintrodução, sem a mínima ajuda. Fazem por amor e respeito à
natureza.

Infelizmente os habitat naturais estão sendo dizimados pelos
capitalistas, pecuaristas e agricultores, que promovem desmatamentos e
queimadas para a plantação, criação de pastos e empreendimentos. Sem falar nos
extermínios em massa dos animais.

Tudo isso aos olhos do
nosso órgão regulador, parece ser normal.

Quem não acredita é só procurar propriedades destinadas às
grades plantações, em especial nos horários de 05: h00 as 07: h00 e encontrar
empregados empurrando carrinhos, repletos de pequenos seres inofensivos mortos.
Os coitados ao procurar as plantações para se alimentar, caem intoxicados pelos
produtos químicos usados nas lavouras. Sobre essa cruel matança da fauna, não
se houve falar NADA. Isso
sim são CRIMES e desrespeito a seres indefesos.

Onde estão as ONGs, onde estão os chamados defensores da
natureza. Tudo é muito bonito no papel,assim como essa IN 15, cheia de
irregularidades e ilegalidades, ferindo inclusive

princípios constitucionais e que aos olhos dos ativistas e leigos seria a solução
para a libertação do Pais de uma cultura secular. Porém, quem libertará a fauna
da famigerada EXTINÇÃO.

Não obstante, o que farão os trabalhadores, que tiram o sustento
de suas famílias desta tão nobre atividade; as fabricas de sementes, rações,
gaiolas, pets, capas e muitos outros.

O que falaremos aos nossos netos, quando tiverem que pesquisar
na internet ou em livros empoeirados esquecidos nas estantes ,que ave foi um Cúrio?

Não vamos desistir de criar e preservar,
mesmo que nos tentem

obrigar!

Ricardo Dutra

Prezados amigos

Essa foi à singela forma que encontrei de contribuir com

a nossa causa e colocar para
fora o grito que está atravessado em nossas

gargantas.

Se o texto estiver razoável,
por favor, transmita a outros amantes

desta tão nobre atividade, a
arte de criar e preservar.

Não vamos desistir, mesmo que tentem nos obrigar!

Obg.

Ricardo Dutra

Criador e preservacionista á 33 anos.

 

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